terça-feira, 27 de março de 2012

Capitulo 15 – Mudanças (Parte 1)

A vida é cheia de mudanças e eu posso dizer que na minha muitas coiss ocorreram nos últimos anos.
Eu comecei minha vida aqui neste fundo de quintal, que eu nomeei de «rancho»...
... que em pouco tempo se tornou uma verdadeira casa habitável. Onde eu vivi os melhores momentos da minha vida, junto da familia que eu criei acompanhado de minha esposa Paulette.
Mas, por mais que gostássemos de nossa casa. Primeiro, ela passou a ser muito pequena para acomodar toda a nossa familia, Sabrina precisava de um quarto, não teria lógica ela dormir com os bêbes. E segundo, ela tinha mais cara de uma barraca, quando comparada as outras casas do bairro.
Portanto, entre ampliar mais uma vez a casa dos fundos. Eu optei por construir uma nova na frente. Coloquei todas as nossas economias nela: $28.364,00. Um dinheiro bem gasto por sinal. Quem poderia imaginar que um forasteiro sem dinheiro e sem emprego conseguiria construir uma casa como esta?
É claro, que quando comparada as outras casas da vizinhança, ela ainda parecia uma barraca, mas ao menos uma «barraca» mais chique.
Paulette adorou ter um verdadeiro quintal. Onde ela  podia estender nossas roupas para secar e lógico ter um canto tranquilo para se hobby predileto, que era pintar.
Mas, não era só estes os atrativos do quintal. Paulette adorava cozinhar ao ar livre. A churrasqueira passou a ser seu «eletrodosmético» predileto.
Mas, nem por isso sua habilidade culinária tinha melhorado. Ela tinha qualidades excelentes minha esposa, mas digamos que sua comida era intragável. Coitada de Sabrina que tinha que comer a comida da mãe, sem poder fazer nenhuma critíca.
Portanto, sempre que eu podia eu preparava seu prato predileto: crepe de maçã e lhes servia ao ar livre para mimá-la um pouco.
Vocês acreditam que este jogo de mesa e cadeira são os mesmo da antiga casa? Pois é, nada que uma reforma não ajude. Afinal, para poder construir uma casa desta com meu orçamento cerrado. A alternativa foi restaurar uma grande parte de nossos antigos móveis.
E o mais importante em todas estas mudanças, era que finalmente Sabrina tinha um quarto para ela. Onde ela podia fazer seu dever de casa tranquilamente. É claro, que planejei o novo quarto de forma que futuramente ela posso dividi-lo com um de seus irmãos. Mas, por hora podemos dizer que ela tinha um quarto só dela.
Ela era uma amor de criança. Pois, nunca reclamava de ter que dividir seus brinquedos com Pablo. Ao contrário, muitas vezes ela o leva a seu quarto para poderem brincarem juntos.
Nos dias que se seguiram, nossa vida entrou na rotina... Sabrina saia a cada manhã de ônibus para a escola.
Ao final do dia, de volta ao lar. Ela fazia seu dever de casa, sempre sozinha e sem precisar de ajuda. E o mais importante era uma excelente aluna na escola.
E uma vez o dever terminado, ela se divertia junto com suas bonecas.
De vez enquando, ela ia estudar na casa de um de seus colegas de classe e seu amigo mais próximo. De quem eu nunca me lembro o nome.

Não que eu seja um pai ciumento, mas na idade dela eu preferia que ela tivesse amigas de classe e não amigos. Paulette dizia que não tinha nada de mais nisto. Mas, digamos que eu não via isto com bons olhos.
Porém, eu confiava na minha esposa. Ela continuava sendo uma dedicada mãe. Cuidava com maestria de nossos filhos, lhes dando a melhor educação possivél.
Além, de mãe zelosa. Ela era uma excelente dona de casa. Nossa casa estava sempre brilhando de limpa, e nossas roupas sempre cheirosas. Seu unico defeito era na culinária, mas ninguém é perfeito, não?
E nos seus momentos de folga, ela pintava. Ela dizia que agora tinha uma excelente paisagem de inspiração.
E claro, que ela tinha muito talento também.Eu espero, que ela desenvolva bem suas habilidades para ser capaz de pintar meu retrato em breve. Uma vez que meu relógio agora correr contra o tempo.
Enquanto, isto eu continuava a arriscar minha vida a cada dia. Como capitão de bombeiros, eu trabalhava duro para poder sustentar minha familia.

E confesso que minha animação pela minha carreira era menor a cada dia.
Visto que, o ponto alto do meu dia era poder chegar em casa e pegar meu garotão no colo...
... e poder jantar tranquilamente com minha familia.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Capitulo 14 – Caos

Cuidar de duas crianças pequenas, não era brincadeira...
Paulette vibia com dor nas costas de ter que se abaixar.
Portanto, quando eu estava em casa, eu ajuda no máximo que podia. Se até eu me sentia todo torto na tentativa de ensinar o Pablo a andar, rsrsrsrs.

Apesar de todo o trabalho que dá. Educar nossos filhos era extremamente valorisante. Eu aprecio muito, estes momentos familia.

Enquanto, eu cuidava do Pablo...
... Paulette brincava com Sabrina.
Enfim, nossa vida seguia seu curso normal, até que o «caos» se instalou.
Precisamente... neste momento. Vocês devem estar se perguntando o que é isto?
Pois, bem. Tudo aconteceu no mesmo momento.
Enfim, algumas coisas, eram previstas, mas outras não.
Como por exemplo: eu sabia que eu ia envelhecer.
Já faziam dias que meu niver era anunciado. Portanto, não foi nenhuma surpresa chegar a terceira idade. Neste dia (só eu que fui pego de surpresa).
Porém, eu não esperava que no mesmo momento. Sabrina fosse se tornar uma criança.
Vocês sabem como é a vida de «Sims», nosso tempo é completamente diferente dos humanos.

Enfim, esta teria sido um dia da vida de Sabrina que eu gostaria de ter organizado algo para comemorar. E não causar o tipo de traumatismo que ela teve.

Seu niver também tinha sido anunciado, mas eu nunca pensei que as duas coisas fossem acontecer no mesmo momento.

Melhor as três coisas...
Pois, enquanto nós dois envelheciamos. Paulette começou a sentir as contrações anunciando o nascimento do novo bebê.
Por uma segunda vez, Paulette foi sozinha a maternidade. Deixando o caos reinando em casa.
Sabrina estava muitissimo confusa e este não teria sido o melhor momento de deixá-la a sós com uma babá.
_ Papai, o que está acontecendo? Mamãe foi onde? Ela morreu que nem a vovó? O que aconteceu comigo? Porque eu fiquei assim de repente? E o que aconteceu a você?
Enfim, vocês estão entendendo o momento traumático pelo qual estávamos passando.
Eram tantas questões, que eu nem sabia o que dizer. Ao mesmo tempo que eu queria reconfortar Sabrina, eu queria correr para o hospital para ficar ao lado de Paulette. Mas, o mais importante neste momento era securisar Sabrina.
_ Filha, está tudo bem. Nós dois só crescemos como todo ser vivo. De hoje en diante você será uma crainça e poderá começar a ir à escola. Não tem nada de errado nisto. E quanto a mamãe, ela está bem. É só que seu irmãozinho ou irmãzinha está querendo nascer. Assim como seu irmão e você em outros tempos. Eu te prometo explicar melhor o envelhecimento amanhã. Agora, eu vou chamar a babá de vocês, enquanto eu vou buscar tua mãe no hospital, ok?
_ Ok, papai!
No final, eu não sabia se Sabrina tinha entendido tudo o que eu tinha lhe explicado ou se simplesmente estava se fazendo de forte.
_ Você verá minha queria, vai ficar tudo bem. Logo tua mãe estará aqui em casa.
Em seguida, eu sai correndo para encontrar Paulette. Eu estava preocupado com ela.
Desta vez, as contrações pareciam piores que das outras vezes.
Sem contar, que eu não entendo a mania de Paulette de dirigir até o hospital, afinal a gente sempre volta de táxi mesmo.
Minha ansiedade era tanta, que peguei meu caminhão de trabalho, com a sirenes ligadas a toda para poder chegar mais rapidamente ao hospital.
Enquanto, eu me dirigia ao hospital. Nossa babá cuidava das crianças.
Pablo, alheio ao drama que se passava, tomava sua mamadeira tranquilamente assistindo a TV.
Enquanto, Sabrina, exausta dos acontecimentos, dormia na sala.
Visto, que ela não tinha cama para dormir ainda. E seu pensar bem, no seu quarto nem cabe uma cama.
Mas, enfim... isto era problema para mais tarde.
Ao chegar ao hospital, eu fiz uma prece silenciosa ao entrar, pois eu estava preocupado com Paulette e o bebê.
Mas, minhas preocupações se mostraram infundadas. Poucos momentos após minha chegada.
Paulette saiu da maternidade, segurando nossa mais nova filha: Julia.
Em seguida, partimos para casa ao encontro de nossa familia.
Ao chegarmos em casa, Paulette foi alimentar nossa pequena. Julia é tão fofa... impossivél não amar esta criança.
O dia amanhecia, quando colocamos as crianças para dormir.
Meu unico desejo neste momento, era que eles dormissem bem juntos. Pois, com todos os acontecimentos das ultimas horas. Nem Paulette e eu tinhamos condições de ficar acordados para cuidarmos dos pequenos. 
Paulette e Sabrina dormiram na cama.

Enquanto, eu cai morto no sofá. Acho que só assim para eu dormir mesmo. Principalemente com todas as decisões que devem serem tomadas nos próximos dias.


terça-feira, 13 de março de 2012

Capitulo 13 – Filhos (parte 2)

Como de costume, retornamos para casa de taxi.
Ao chegar em casa, Paulette colocou Pablo no mesmo quarto que Sabrina.
Nossa esperança era que os dois dormissem bem juntos.
Porém, na primeira noite, deu para termos uma idéia que as coisas não seria tão fácil assim.
Pablo chorou querendo colo e em consequencia, acordou Sabrina que quis brincar.
Paulette não dormiu a noite toda. Portanto, na manhã seguinte fui eu que cuidei das crianças.
Comecei dando atenção à Sabrina, para que ela não se sentisse rejeitada.
Estávamos disposto a tudo para que ela continuasse a crescer se sentindo amada.
Pois, sabiamos que a chegada de Pablo perturbaria toda a rotina dela, visto que os dois ficavam no mesmo quarto e teriam que dividir as atenções.
Em seguida, cuidei de Pablo antes que ele acordasse chorando e por consequencia acordasse Paulette.
Não posso negar que ter Pablo foi a realização de um sonho. Finalmente, eu tinha um filho e eu espero sinceramente que seja ele meu herdeiro. E eu possa realizar o sonho de um partriacado.
Não me levem à mal, não que eu não ame Sabrina, mas... vocês entendem, não?
Nos dias que se seguiram, Paulette tentava ensinar Sabrina suas primeiras palavras.
E Paulette ficou encantada da primeira palavra de Sabrina ser: maman...
Imagina o orgulho da minha esposa. 
O tempo passou e chegou o aniversário do meu garoto.
Diferente do primeiro aniversário de Sabrina, onde a casa estava cheia.
No de Pablo, além de nós veio um casal de amigos do meu trabalho.
Digamos que com o trabalho, a gravidez e os cuidados das crianças, não nos sobrava muito tempo para cultivarmos amizades.
E com o falecimento da minha sogra durante a gravidez do Pablo, nós não tinhamos nenhum outro parente na cidade.
No dia seguinte ao aniversário de Pablo, Paulette começou a se sentir mal...
... vomitando. A principio pensamos que tivesse sido algo que Paulette tivesse comido. Pois, a falta de tempo sempre nos levava a comer os restos que ficavam na geladeira.
Porém, alguns dias depois eu fui novamente surpreeendido por Paulette.
Seriamos pais outra vez.
Fiquei feliz com a novidade, mas não posso negar que fiquei preocupado também.
Minha cabeça estava à mil...
Mais uma criança significava o fim definitivo da carreria de Paulette.
Sem contar que teriamos que expandir a casa mais uma vez, pois logo Sabrina se tornaria uma criança... e isto significava custo.
Além do mais, como Paulette faria para educar três crianças praticamente sozinha. Visto que eu tinha que trabalhar para sustentar minha familia.
Toda esta minha preocupação não passou desapercebida a Paulette.
Logo depois do jantar Paulette me convidou para olharmos as estrelas. E claro conversarmos.
_ Querido, o que está acontencendo. Sinto que você ficou mais quieto com a noticia da gravidez. Você não quer este bebê?
Paulette tinha razão eu estava mais quieto devido as minhas preocupações, mas é lógico que eu queria aquele bebê.
Peguei suas mãos para reconfortá-la.
_ É lógico que eu quero este bebê querida. É só que.... como a gente vai fazer para dar atenção aos três ao mesmo tempo?!?!?! Se dois já acaba com a gente, rsrsrsrs.
Tentei fazer uma piada para ver se o clima ficava mais leve.
_ Oh meu amor! Você vai ver a gente vai dar um jeito. Não era você que queria ter cinco filhos e agora está preocupado que termos três, rsrsrsrs?!?!?!
Abracei Paulette fortemente, dizendo:
_ Você tem razão, meu amor. No final dará tudo certo.
_ Com certeza, Frank. Eu te amo meu amor.
E como num passe de mágica, todas minhas preocupações se foram.
Depois disso, ficamos olhando as estrelas e namorando como quando nos conhecemos.
Foi um momento mágico que ficará eternamente gravado em minha memória. Minha «namorada» e eu.